No último dia 06, o Prefeito esteve em Socorro representando a cidade de Monte Alegre do Sul no Movimento “Cachoeiras Vivas, diga não às usinas!” Querem implantar em nossa região as CGHs (Centrais Geradoras Hidroelétrica) que nada mais são que Miniusinas Elétricas. Participaram do movimento “Cachoeiras Vivas” a Prefeita de Socorro, que realizou o movimento em seu município, o Prefeito de Monte Alegre do Sul, o Prefeito de Serra Negra, o Prefeito de Lindóia, o Presidente da Câmara de Serra Negra, Vereadores do Município de Socorro e das demais Cidades da Região, Deputado Federal, Deputado Estadual de Minas Gerais e um grande número de pessoas da sociedade civil. As primeiras cachoeiras a desaparecerem de nossa região são as Cachoeiras do Limoeiro I e II, em Bueno Brandão, e, em seguida, cachoeiras de Socorro, Munhoz, Tocos do Mogi. E, depois, quais serão as próximas a desaparecerem? Os benefícios para a nossa região são muito poucos, pois a energia gerada será colocada em rede distribuidora (CPFL, Bragantina ou outra), não ficando somente em cada cidade onde será construída a Miniusina. Isto gerará pouco benefício financeiro se comparado com os impactos ambientais e sócio-econômicos causados. E, com a tecnologia atual, uma usina como esta gera no máximo 2 empregos. Os impactos ambientais serão as diminuições dos volumes de águas dos rios, pois entre a capacitação e a casa de força ficam apenas 30% do volume de água em épocas de seca. Haverá, então, perda da beleza natural e do valor paisagístico das cachoeiras e rios. Quem visitará um muro de concreto e uma casa de força? Outros impactos como conflitos no uso da água, proibição do uso da água para a irrigação da agricultura, diminuição da mata ciliar certamente ocorrerão. A barragem e a vazão reduzidas do rio afetarão, também, a piracema e possíveis locais de reprodução dos peixes. Deve-se considerar, ainda, que com a instalação de Miniusina haverá a perda do local para a prática de Turismo de Aventura, pois este será prejudicado com a instalação das barragens e com a vazão de água reduzida, tornando essa prática inviável.
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